Nas muitas oportunidades que temos buscamos sempre o caminho errado. Quantas vezes nos sentimos solitários e deixamos de lado aqueles que poderiam nos ensinar. O mundo nos acolhe quando pequenos e nos deixam a mercê de tudo. Vejam o que acontece quando nos vemos perdidos e buscamos as drogas, o álcool, o cigarro e tantas outras formas de nos perder de nós mesmos. Os jovens se encontram em um oceano de dúvidas, incertezas e sem respostas para dar a eles mesmos. O que a humanidade mostra para que eles encontrem seu verdadeiro eu? Quem são seus heróis? A quem eles vão seguir? Há uma intensa busca de algo que nem mesmo eles sabem o que é. A música? Sim a forma de responder às vezes acaba sendo expressa na linguagem musical, nos gritos lancinantes, e nas grandes orgias. O jovem quer se libertar, mas está preso a ele mesmo, porque não se conhece, porque não encontra a verdade ou talvez esta o assuste tanto que ele foge. E a fuga é triste, é solitária, cheia de medos, de incompreensões. A sociedade, a família nos quer (jovens) moldados e capazes de viver como eles querem, de acordo com as suas leis. Mas o jovem quer ser ele mesmo. E é aí que ele morre. O jovem morre ou porque se perdeu nesta busca, ou se encontrou não o deixaram ser ele, ou então porque se assustou tanto que fugiu. A fuga o levou a tudo que a sociedade tanto recrimina. E o jovem morre, morre pra si e para os outros.
Já fui um jovem e vivi desta forma sem encontrar o caminho para mim mesmo. Levanto esta questão para os jovens que lerem esta mensagem possam lutar diferente e encontrar o que não consegui e peço aos que tem mais condições que os ajudem para não perdermos tantos como tem acontecido.
Aurélio Roberto - 25 anos
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
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