segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Qual é a sua obra?

Queridos irmãos na fé espírita venho até vocês para dizer-lhes o quanto estamos aguardando o seu desenvolvimento. As dificuldades existirão sempre, não se deixem levar. Apoiem-se uns aos outros e não parem. As lutas do dia-a-dia são difíceis e sabemos o quanto vocês ás vezes desejam parar tudo e viver somente para si. É o que todos fazem ... Parar é sempre estacionar, assim não se evolue. Acreditam que o espírito aqui retorna somente para viver dos prazeres humanos? Há toda uma ligação entre vocês e uma determinada tarefa a cumprir. Esta disponibilidade para o bem é ao que sois chamados. Dizer sim e não esperar de volta agradecimentos ou honras. Também não é a isto que fostes chamados. Por acaso Jesus o grande mestre viveu assim? Sua imensa tarefa como conhecedor das mensagens do evangelho e da doutrina espírita o tornam responsável pela mudança, pela transformação que deve ser realizada. Como tantos outros você também foi chamado a executar sua obra nesta imensa construção que aqui se faz. Sejam pacientes uns com os outros e tenham a generosidade. Ser generoso é dar ... Dar seu tempo, contribuir para esta edificação. Para isto sois chamados.

Seus caminhos

Pode um grão de areia ser menor que o espírito que se coloca a serviço das obras de Jesus? Os que assim se colocam necessitam aprender a ser pequenos, humildes e a ter um coração desejoso do bem. Cada vez que um espírito passa por você lhe envia as mensagens necessárias ao bem, ao outro. Cada vez que um irmão passar por você entregue a ele um pouco de você. Sua mensagem será lida primeiro no seu olhar, no seu sorriso, no seu abraço, as palavras vem junto. Os espíritos que te acompanham te inspiram. Não tendes medo da tarefa que te é mostrada, mas tende firmeza e coragem para executa-la. O bem que advem de suas obras é o caminho que tens a seguir. Veja em tudo o momento certo . Veja em cada pessoa aquele que te aguarda e em cada situação a hora exata de fazer o bem. Tudo fica claro, a luz vai se iluminando e seu caminho se fazendo. A espiritualidade a acompanha orientando e amparando seus caminhos.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Existência

Ficai atentos a estas palavras.
Um dia um homem seguia triste e perambulava pelas ruas sem entender o seu destino. Andava muito, caminhou passando por tantos e diferentes lugares. Conheceu regiões diferentes e ouviu tantas vozes. Viu também belíssimas paisagens, uma natureza tão bela. Observou as incertezas do dia. O que comer, o que beber. Caminhou admirando as pessoas em suas casas, em seus edifícios, suas prisões de cimento. Uns sorrindo, outros chorando, muitos passavam e como se não o vissem. Andou muito, porém ainda mantinha a tristeza. Esta o perseguia, pois não conseguia nestes lugares e muitas vezes cercado por multidões estancar as dores de suas feridas. O seu caminhar foi se tornando lento, os passos mais vagarosos e continuou a caminhar. Nada que visse ou ouvisse o transformava. Nem o céu de infinita beleza, ou as montanhas, as flores, nem com uma natureza sem par este homem conseguia transformar a tristeza que tomara posse de seu ser.
Quando não mais podia dar aqueles passos seguros, enfim ele parou...
Onde estava, com quem ele estava naquele lugar. Ele parou. Nao havia mais forças para continuar. Aos poucos também não mais via. Somente ouvia... Imóvel e na escuridão ele se viu parado e ainda com a tristeza. O tempo foi lhe mostrando a si mesmo. Aí permaneceu nas lembranças do que nem mais recordava. Estava chegando ao fim esta existência para ele. Uma existência mergulhada em uma tristeza. Seus últimos momentos foram de reencontro consigo mesmo. Aceitar a condição presente, necessitar da ajuda do outro para permanecer ainda vivo. Seria mais fácil um desencarne rápido, a permanecer nesta condição. Sem andar e enxergar começou então a sentir...Começou sentindo a presença dos que se aproximavam dele, dos que corajosamente o tocavam. Sentiu o carinho de mãos, ouviu as palavras doces e o carinho das mãos que lhe banhavam o corpo e que o alimentavam. Ele não mais conduzia este corpo, mas agora aprisionado em si mesmo foi que conseguiu se libertar daquela tristeza e aprendeu a sentir. Sentir como nunca sentiu. Na verdade ele não sentia, pois a vida que levava não deixava-o sentir. Ele não mais precisava ver, não importava quem o segurava, quem cuidava, mas ele via o espírito que o ajudava. E descobriu nesta sensação o amor que o libertou da sua infinita tristeza.
Este espírito veio numa missão de descoberta do verdadeiro sentido da vida terrena. Viveu uma longa existência para encontrar no final o sentido.
Entendam e busquem nestas palavras o verdadeiro sentido de suas existências.

O Plano Espiritual

Você quer compreender o que significa a vida além da morte.
Muitos se peguntam o que existe. Com o que irá se defrontar. O que existe após esta vida terrena. Os estudiosos do espiritismo tem recebido inúmeras noções, algumas idéias do que é o plano espiritual. Espíritos vem até vocês e dão-lhes orientações sobre o plano espiritual, experiências que vivem ou viveram...
Ainda assim as pessoas ou não acreditam ou esperam por certezas, por outras respostas que correspondam mais aos seus desejos humanos e materiais.
As pessoas acostumam-se com uma vida material, extremamente ligada aos bens terrenos e vivem numa condição difícil para se desligarem deste mundo terreno. Vivem imersos em paixões desfrutadas de forma vil. O ser espiritual e sua moral são deixados de lado, pois pouco se importam. Então, o que se espera encontrar?
No mundo espiritual vocês são acolhidos, recebidos de acordo com seus merecimentos. E o aprendizado continua... Aqueles que ainda estão ligados a este plano necessitarão de um acompanhamento espiritual contínuo. As condições de desencarne são observadas atentamente pelos espíritos acolhedores que estão a espera para encaminhá-los aos locais de tratamento. Lá se encontram muitos outros espíritos se convalescendo de suas enfermidades, podem sentir quanto mal fizeram ao seu perispírito quando aí viveram. Sentimentos nobres, atitudes generosas são o remédio para curar estas dores, mas tão pouco utilizadas por vocês. Nestes locais de tratamento permanecem até que estejam preparados para dar continuidade a sua vida espiritual. O trabalho aqui se desenvolve e todos são chamados a colaborar, a auxiliar seus companheiros recém ingressos neste plano. Alguns aqui estão no sentido de orientação, para ensinar-lhes as idéias e mostrar-lhes as obras que aqui se encontram. Há muito a entender. Para aqueles que devotaram neste plano terreno a preocupação com o conhecimento e também com o seu semelhante, para estes está reservado lugares jamais descritos, pois é tão belo que vocês não tem em seu vocabulário expressões que possam definir a grandeza deste plano. Os que o alcançam o fazem pelo desprendimento e um amor infinito. Todos são chamados a executar estas obras, para que possam alcançar méritos no plano espiritual. Suas ações são de um valor imensamente grande. Não se detenham com pequenas situações do seu dia-a -dia. Valorizem os que estão bem próximos, demonstrem uma real e verdadeira preocupação com os que convivem e com aqueles que se aproximam de vocês. Ainda, sejam generosos com os que aqui sofrem. As provas de cada um muitas vezes se encontram também a espera do espírito amigo que aqui se encarnou, para ajudar a suavizar seu caminho.
O que os espera dependerá do quanto se esforçarem para cumprir o que aqui se propuseram, com coragem e um espírito devotados ao bem. Esta é a máxima ensinada por Jesus "Amai-vos uns aos outros como eu vos amei".
Fiquem em paz e vivam com o pensamento no bem e a vossa luz brilhará iluminando-o no seu desencarne.