Da mesma forma que do barro se utiliza a argila, assim também nós nos utilizamos dos seres que podem e devem servir para a propagação do bem maior.
E como do barro e com a argila se molda inúmeras formas pequenas ou grandes, formas que demonstram trabalho árduo, delicadeza e sensibilidade, atenção e constante desejo de ver sua forma finalizada e com um aspecto único e com sua marca. O artesão com suas mãos delicadas e cheias de idéias dá à forma o seu toque diferente.
Assim também os seres humanos que se deixam conduzir pelas mãos da espiritualidade veem-se transformados da argila a formas divinas. A espiritualidade conhece a fundo o barro de onde se extrai esta argila. Seus medos, suas tristezas, limitações e o amor que existe dentro de si. Como o artesão a espiritualidade olha para a sua obra e a reconhece como única dentre tantas. O amor é o fio condutor que suaviza as imperfeições e a caridade é quem vai dar o último acerto nesta obra divina.
Sois do barro, sois da argila e nesta pequenês tornam-se grandes esculturas divinas.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
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