terça-feira, 30 de setembro de 2008

O valor da amizade

Vocês querem ter amigos? Todos os desejam. Lá no fundo de si mesmos há um forte desejo de aceitação, a aceitação de si mesmos e do outro. Dizer a alguém que determinada pessoa é seu amigo ou amiga transfere ao outro um poder sobre si e sobre o outro. Com que satisfação quando no momento de sofrimento encontramos braços acolhedores, ombros amigos que estão dispostos a ouvir, a entender nossa aflição. Se o homem e a mulher soubessem a profunda importância de se entregar ao outro para conhecê-lo, sem medos. Na simples condição daquele que dá sem querer receber. Como os homens vivem sempre em busca de receber, caem no desespero de não dar. Se o nome amigo ou irmão tanto faz, o que importa é na prática as atitudes. Todos precisam de alguém. E este alguém chegará em sua vida quando vocês começarem a ser também para o outro. Quantas vezes você se preocupa com seus colegas de trabalho? Quantas vezes você os olha nos olhos profundamente e sente a sua tristeza no fundo e lhe pergunta se precisa desabafar? Quantas vezes você ouve em silêncio aquele que o procura e chora junto? Não é preciso muitas palavras para os amigos, basta uma atitude, ouvir. Sair de seu mundo de preocupações e ver que os que os rodeiam precisam de vocês. Ver, ver, vocês não conseguem enxergar o outro, porque acham que o outro que resolva seu próprio problema. Ele há de encontrar consigo mesmo a ajuda. Não é assim mesmo que vocês pensam? Parem de ser egoístas. Abram seus espíritos e vejam quantos estão depressivos, doentes e que as doenças vocês sabem iniciam seu processo no lado psicológico. Um pequeno abraço, um aperto de mão olhando profundamente nos olhos do outro e um sorriso são um remédio que vocês talvez nunca percebam aqui a cicatrização das feridas. Todos podem curar.

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